Expediente
Cargo | Nome |
Atendimento externo |
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Chefe do DACS | Prof.ª Patrícia Mara Cabral de Vasconcellos |
Solicite um link para atendimento virtual através do e-mail: cienciassociais@unir.br. |
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Vice-Chefe do DACS | Prof. Dr. Afonso Maria das Chagas |
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Técnico em Assuntos Educacionais | Elias Mereiles de Oliveira |
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Histórico
O Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Rondônia (DCS/UNIR) foi constituído a partir do desmembramento do antigo Departamento de Sociologia e Filosofia, quando já estava em funcionamento o curso de graduação em Ciências Sociais e discutia-se a criação do curso de Filosofia, à época, vinculados ao Núcleo de Educação (hoje, Núcleo de Ciências Humanas - NCH).
Nesse contexto, com o objetivo de aumentar a especialização dos docentes de acordo com a área de atuação social, foram constituídos dois departamentos (Ciências Sociais e Filosofia), concedendo o direito de opção aos docentes que eram integrantes daquela formação originária. Durante esse período, o Departamento de Sociologia e Filosofia não era dotado de um curso de graduação ou pós-graduação, mas, sim, ficava responsável pelo atendimento das demandas de disciplinas sociais e filosóficas para todos os outros cursos da UNIR.
Diante dessa proposta de institucionalização de um curso próprio, iniciaram-se os esforços para a apresentação do Projeto de Implantação do Curso de Ciências Sociais, consubstancializada em maio de 2004, com aprovação do projeto inicial. Ato contínuo, em 2005, é realizado o primeiro vestibular para seleção de uma turma de 40 (quarenta) estudantes, que começaram as aulas em março do mesmo ano.
Iniciado o curso em 2006, com o seu pleno funcionamento e o aproveitamento dessas experiências, é constituída uma comissão para reelaboração do Projeto Pedagógico do Curso (PPC). Trabalhos finalizados e proposta aprovada no Departamento, em novembro daquele ano, resultando, ao final da tramitação, na Resolução nº 184/CONSEA, de 17 de outubro de 2007, sendo este o PPC vigente até dezembro de 2018, quando foram aprovados os novos PPCs do Bacharelado e da Licenciatura em Ciências Sociais.
Acesse a galeria de imagens do DCS-UNIR.
Chefias
Mandato | Chefe | Vice-Chefe | ||
2023 - atual |
Patrícia Mara Cabral de Vasconcellos
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2021 -2023 | Barby de Bittencourt Martins | |||
2021 -2022 | Barby de Bittencourt Martins | Patrícia Mara Cabral de Vasconcellos | ||
2019-2021 |
João Paulo Saraiva Leão Viana | Luis Fernando Novoa Garzon | ||
2019-2019 (março até 30/11/2019) | Vinícius Valentin Raduan Miguel | Estêvão Rafael Fernandes | ||
2018-2019 (pro tempore) | Patrícia Mara Cabral de Vasconcellos | Estêvão Rafael Fernandes | ||
2018-2018 | Djanilson Amorim da Silva (Ninno) | -- | ||
2018 (pro tempore) | Gills Vilar Lopes | Antônio Carlos Maciel | ||
2017-2018 | Luis Fernando Novoa Garzon | Sérgio Luiz de Souza | ||
2012-2014 | Vinícius Valentin Raduan Miguel | Márcia Meirelles de Assis | ||
2011-2012 | Estêvão Rafael Fernandes | Ari Miguel Teixeira Ott | ||
2009-2011 | Patrícia Mara Cabral de Vasconcellos | Jorge Luiz Coimbra de Oliveira |
Áreas de Atuação do DCS: Antropologia, Ciência Política e Sociologia
ANTROPOLOGIA
Há, caso alguém resolva pesquisar, várias definições sobre o que vem a ser Antropologia. A mais comum é aquela que define Antropologia como a Ciência que estuda a Cultura. Aqui, cabe um parêntese. No dia a dia, temos normalmente duas noções de Cultura. A primeira delas diz respeito a certo conjunto de conhecimentos que faz alguém ser visto como mais culto do que outra pessoa. Assim, por exemplo, se alguém conhece as sinfonias de Beethoven, a literatura clássica e frequenta teatros, diz-se que tem cultura (assim mesmo, em letra minúscula). Por outro lado, quando se fala em Cultura (com maiúscula), no sentido Antropológico, fala-se de certo conjunto de hábitos, práticas e costumes que são encontrados em alguma sociedade humana. Nesse sentido, todo mundo tem cultura, seja um sertanejo, indígena, quilombola, skinhead, ou você, que agora lê este texto. Enquanto campo mais amplo de conhecimentos, a Antropologia se divide em alguns sub-campos. O primeiro é a Arqueologia, que busca desvendar as Culturas do passado, quase sempre por meio de bens materiais deixados por elas; a Linguística, que busca entender o Homem por meio da forma como ele se comunica, pensa e fala; a Antropologia Biológica, que trabalha com a questão da evolução Humana; a Antropologia Física, que estuda a constituição física do homem; e, finalmente, a Antropologia Social, que busca compreender as sociedades e Culturas humanas. No Brasil, quando se fala em Antropologia, quase sempre é dessa que se fala.
Surge, então, aquela pergunta: para que serve, afinal, a Antropologia? Novamente, haverá tantas respostas quanto Antropólogos. Uma é que a Antropologia serve, ao mesmo tempo, para tudo, e para nada - deixe-nos explicar... A Antropologia lhe permite compreender, por meio de seus métodos, técnicas e teorias, o Outro a partir de seu próprio ponto de vista.
Um exemplo concreto: imagine que se queira fazer um material de Educação em Saúde de prevenção a AIDS junto a povos indígenas. Uma saída simples seria mandar para as aldeias cartilhas e cartazes (quando muito, traduzidos para a língua indígena) e esperar que os indígenas lessem e se prevenissem. Mas, sendo franco, alguém realmente acha que esse tipo de campanha surtiria algum efeito concreto?!! Em um caso desses, o que fazer? O primeiro passo seria um mergulho intensivo na Cultura daqueles indígenas, no aprendizado de seus códigos culturais, ideologias sobre o corpo, saúde e doença, relações de gênero, sua compreensão sobre educação etc. A partir desse conhecimento, um passo aceitável seria buscar, dentro daquela Cultura, estratégias que dessem conta da problemática em questão (no caso, AIDS). E quem, afinal, seria o profissional treinado para fazer essa TRADUÇÃO (palavra que define, como poucas, o papel do Antropólogo) entre dois universos tão diferentes (o indígena e o nosso)? O Antropólogo.
Outro exemplo, agora, saindo da aldeia. Imagine se algum Secretário de Cultura decide fazer um conjunto de políticas públicas para diminuir a violência em algum bairro. Um Antropólogo teria, aqui, um papel importantíssimo, ao investigar as causas daquela violência, os interesses daqueles jovens etc.
Esses dois exemplos são para aqueles que acham que a Antropologia deve servir para algo. Se você ainda está lendo isso e quer saber qual o campo de trabalho da Antropologia, pode-se dizer que os antropólogos trabalham em diversos locais, quase sempre Universidades (como professores ou pesquisadores), Secretarias de Governo e demais órgãos públicos (como Ministério Público, Funai, Funasa, Iphan, Incra, Ibama e muitos outros) e organizações não-governamentais (ONGs) diversas. E, ainda que sua formação original seja outra (Direito, Medicina, História, Comunicação Social etc.), o conhecimento da teoria e dos métodos Antropológicos certamente engrandecerão - e muito - sua formação.
Exige-se, por outro lado, que o Antropólogo goste muito de ler e saiba se posicionar ao expor suas ideias, seja em um debate, seja escrevendo. Alguns antropólogos gostam de pensar que a Ciência nem sempre deve existir com uma finalidade específica, e sim que sirva para compreender um pouco mais sobre nós mesmos. Assim, a Antropologia revela um pouco de nós a partir da compreensão do Outro: escolhas que temos como dadas e naturais, à luz da Antropologia, são justamente isto: escolhas!
A ideia que ronda o senso comum parte do pressuposto de que a política é algo ruim, permeada apenas de concepções negativas, tais como desonestidade, corrupção e demagogia. Estaria, assim, o indivíduo que se envolve com a política condenado ou, ao menos, vinculado a rudes classificações morais e de juízo de valor. Essa é a imagem negativa que a política possui nos dias atuais, fazendo com que muitas pessoas afirmem “não gostar de política” ou “não querer participar da política”, que é um afastamento ou estranhamento prejudicial à construção da sociedade que idealizamos como justa e igualitária.
O primeiro desafio com que se depara o estudante de Ciência Política é o de adquirir a capacidade de diferenciar o senso comum da ciência, eliminando os preconceitos. O que se exige do Cientista Político é um olhar além da superficialidade, primando por buscar argumentos racionais.
A política, como área do conhecimento científico, é de remota tradição. Com o termo "política" podemos englobar os filósofos e pensadores políticos e outros estudiosos da área das Ciências Sociais que iniciaram um estudo sistemático do fenômeno político, a exemplo de Aristóteles, Platão, Santo Agostinho, Maquiavel e Hobbes. Neste caso, poder-se-ia afirmar que o estudo da política sempre existiu. Todavia, com a específica denominação de Ciência Política, quer-se referir, no geral, a uma área do conhecimento que se institucionalizou no âmbito acadêmico anglo-saxão, particularmente nos Estados Unidos da América (EUA). Já na primeira metade do século XX, com uma produção substantiva, com estudos e pesquisas úteis às assessorias governamentais, a Ciência Política aglutina sua produção em um campo específico do conhecimento, com um particular estilo de trabalho e currículos acadêmicos próprios. A institucionalização da disciplina viria em seguida.
No contexto da Primeira Guerra Mundial, evidencia-se o estímulo ao desenvolvimento da Ciência Política, definindo sua autonomia e objeto de estudo. Nesse período, os EUA assumiram a posição de nova potência hegemônica mundial e, nos organismos internacionais, no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), passaram a irradiar sua influência. As missões de manutenção de paz e a preservação ou construção da democracia, em nome da qual o país participara da guerra, eram elementos que contribuíam para aumentar a demanda de especialistas na área da Política, fazendo proliferar cursos da disciplina de Ciência Política em universidades norte-americanas. Em paralelo, fundações privadas, tais como Fundação Ford, Rockfeller e Kellog, impulsionaram pesquisas em áreas de especial interesse da sociedade e da economia americana, com o apoio do governo norte-americano, interessado em manter-se informado sobre o resto do mundo. A difusão ocorreria nos países do Terceiro Mundo, particularmente à época do colapso das democracias representativas.
Na Europa, apenas muito mais tarde, a área viria a se expandir, embora ali já se encontrasse o fulcro das mais remotas tradições do pensamento e da filosofia política. Se remontarmos a Maquiavel, Locke, Rousseau, Montesquieu, Alexis de Tocqueville, Hegel, Karl Marx, Max Weber, Émile Durkheim, Robert Michels, para citar alguns, era ali que se encontrava o berço da análise do fenômeno político. Muita diversidade seria a característica da área, porque o espaço cultural/institucional da disciplina teria influência sobre os estudos desta área do conhecimento.
A profissionalização viria na medida em que o trabalho se diferenciava daquele das demais Ciências Sociais. Ocorreria relativa divisão de trabalho, com orientações intelectuais distintas, particularmente na construção do objeto e dos métodos adotados. O resultado foi que, em alguns países, a profissionalização e o prestígio internacional tornaram-se uma realidade; em outros, como se via na França e na Itália, nomes importantes negaram-se a aceitar um papel profissional específico, com a tendência de produzir análises políticas sem diferenciá-las, insistindo que a reflexão política era da mesma natureza que a das outras áreas das Ciências Sociais. Os aspectos mencionados não foram obstáculos para que os estudos da política ganhassem legitimidade.
Dentre as várias temáticas centrais da disciplina, a questão da democracia conta com uma acumulação exponencial de estudos. São numerosas as concepções que norteiam os pesquisadores, dependendo de sua orientação teórica e quadro nacional de origem. A concepção de que a democracia se reduziria a uma dimensão eleitoral sofreria críticas contundentes dos adeptos da democracia participativa ou democracia deliberativa. Esta, em especial, invocaria elementos éticos, jurídicos e filosóficos na construção do objeto, na teorização e na metodologia de trabalho, elementos impossíveis de serem omitidos quando se trata de analisar a questão democrática nos países de forte desigualdade social, como aqueles da realidade latino-americana.
Quase oito décadas desde sua inserção formal na Academia, a Ciência Política é hoje, inegavelmente, um campo científico consagrado, com um universo conceitual e discursos científicos próprios, além de amplo acervo de conhecimento. Fica claro que o estudo da Ciência Política não se enquadra em subárea de qualquer outra disciplina porque apresenta objeto próprio. Seus principais campos de análise, como os estudos sobre poder, elites, Estado, nação, soberania, sociedade civil e participação, representação política, burocracia, governo, divisão dos poderes, políticas públicas, relações internacionais, constituição da autoridade democrática, construção institucional, cidadania, corporativismo, gênero, minorias, questão ambiental, entre outros.
SOCIOLOGIA
O surgimento da Sociologia como uma ciência social está intimamente associado aos processos trazidos pela consolidação do modo de produção e organização capitalista, em meados do século XIX. As grandes e aceleradas mutações advindas com a industrialização, o uso da mão de obra em massa, a concentração urbana, o crescimento de movimentos e instituições políticas etc. exigem que o mundo social seja alvo de uma análise mais profunda e sistemática. Era necessário, pois, compreender os motivos pelos quais aquilo que parecia tão sólido se dissolvia no ar. A Sociologia surge, então, com a tarefa de entender como os destinos particulares se alteravam frente aos processos econômicos, políticos e culturais. Processos estes que estavam na base, inclusive, de seu próprio desenvolvimento como campo de saber. Era necessária uma nova imaginação, isto é, uma nova perspectiva de entendimento sobre esta realidade tão complexa e fundamental.
A Sociologia irrompe para superar as explicações sobre o mundo social pautadas no clima, na raça, no determinismo fatalista, na metafísica etc. Ela parte do princípio de que os processos sociais são construções das próprias relações humanas, históricas. Logo, são as condições sociais, sobretudo, que definem os rumos das sociedades, não fatores de ordem natural ou biológica.
Uma imaginação sociológica busca entender o que dá origem às diferenças, aos conflitos, às crises, às desigualdades, à dominação, à ordem, à regularidade, assim como à organização dos grupos sociais e à criação de instituições. Ela investiga essas problemáticas dentro de uma visão multidimensional que inclui aspectos econômicos, políticos, sociais, culturais, espaciais, ambientais etc. Ao diagnosticá-los ou interpretá-los, gera explicações que servem de base tanto para se pensar em mudanças ou em vantagens de se manter ou aperfeiçoar o que já existe.
A Sociologia interpreta o mundo social e elabora teorias sobre ele, mas não se abstém de prognosticar a transformação. Isto, porém, deve ser feito a partir de uma compreensão aprofundada sobre a realidade social, por meio de técnicas e métodos de pesquisa. A Sociologia não é uma opinião ou uma posição moral sobre a sociedade, mas, sim, se pretende uma ciência, profissionalizada, voltada para a produção de dados e reflexões sobre os fenômenos sociais. As ideias sociológicas com grande impacto na vida pública são aquelas feitas dentro das regras mais sólidas da pesquisa científica. A Sociologia só pode se converter naquilo que o sociólogo francês Pierre Bourdieu chamou de esporte de combate, quando possui as ferramentas consagradas e o treino apropriado para isso. Somente o domínio das teorias clássicas e contemporâneas, assim como dos métodos e técnicas de pesquisa sociológica habilitam a Sociologia para a intervenção. Caso contrário, ela é apenas uma opinião, um juízo moral.
O desenvolvimento da Sociologia está intimamente associado ao surgimento das universidades modernas. É no campo acadêmico que se configuram as condições para que as reflexões e a crítica se torne mais sistemática, organizada e legítima. É evidente que a imaginação sociológica só pode ser completa quando dinamizada com os processos políticos e culturais existentes na sociedade. Em muitos momentos de sua história, foi esta articulação com os sindicatos, movimentos sociais, com espaços culturais e instituições que possibilitou um rico desenvolvimento para a análise sociológica. Não há uma oposição entre a Sociologia acadêmica e a pública. O que existe é a Sociologia feita em diferentes espaços, mas sempre seguindo os preceitos básicos de análise e validação.
A profissão de Sociólogo
De acordo com a Lei nº 6.888, de 10 de dezembro de 1980, que regulamenta a profissão de Sociólogo no Brasil, o exercício da atividade é reservado, atualmente, aos bacharéis em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, diplomados por estabelecimentos de ensino superior oficiais e reconhecidos. Segundo a referida lei, é competência do sociólogo:
“elaborar, supervisionar, coordenar, planejar, programar, implantar, controlar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos programas e projetos atinentes à realidade social e ainda participar da elaboração, supervisão, orientação, coordenação, planejamento, programação, implantação, direção, controle, execução, análise ou avaliação de qualquer estudo, trabalho, pesquisa, plano, programa ou projeto global, regional ou setorial, atinente à realidade social”.
Aqui, fica evidente a amplitude intelectual exigida pela formação.
Atualmente essa profissão ocupa uma posição de relativo destaque. É cada vez mais comum a presença de sociólogos em espaços públicos e privados. A pesquisa de sociólogos assume um protagonismo cada vez maior na elaboração e implementação de políticas públicas e sociais, na reunião de subsídios para movimentos sociais, nos processos educativos, culturais, editoriais etc. Além disso, vale destacar a importância da introdução da Sociologia como disciplina obrigatória no Ensino Médio, por meio da Lei n. 11.684/2008, o que demanda enorme esforço por parte de sociólogos, visando atender às demandas formativas e de materiais que tal condição implica.
Em síntese, a Sociologia ocupa uma posição fundamental na produção de olhares, análises e interpretações sobre os fenômenos sociais contemporâneos. A rapidez e a pluralidade em que estes ocorrem oferecem aos sujeitos uma posição de desorientação, deslocamento, corrosão e incerteza. É incorreto crer que a explicação sociológica tem como finalidade apenas oferecer segurança, tranquilidade ou certeza aos indivíduos e suas relações sociais. Seu papel é desnudar as complexidades sociais e oferecer uma explicação mais sistemática e crítica, o que significa desconstruir o que é aparente e dissolver as explicações naturalizantes. É este o princípio central da profissão de Sociólogo.
Oportunidades de atuação do egresso em Ciências Sociais no Estado de Rondônia.
Última atualização: 06/03/2023.